És sorrateiro. Vais entrando devagarinho, da mesma forma que entraste na minha vida. Num momento não estás, no outro, és tudo o que existe.
Deslizas pela memória, como um ladrão que quer entrar à socapa. Bem tento manter-te fora, acredita, mas há algo em ti que faz com que note a tua presença apenas depois de teres arrombado todos os limites que imponho.
És música que me afaga a alma. Que aquece por dentro, que faz rir, que faz chorar.
És música.
E eu não consigo manter a música fora da minha vida. Como te conseguiria manter a ti fora dela?
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