A implosão foi interna.
Como uma hemorragia,
Não se sabe como começou
Nem se sabe como se pode parar.
A membrana envolve o corpo,
Aconchega-o, protege-o.
Confortável pequeno casulo,
Que aquece o penetrante frio.
Aquele ar que tudo queima
Enche os pulmões esquecidos.
Impurezas difíceis de respirar,
Apagam os resquícios de memória.
O sal que vai purgando a alma,
Abre caminhos através dos sulcos
Deixados pelo que já passou
E por tudo o que ainda está por vir.
Nâo sendo a dor o que mais magoa,
Lembra súbtil o pensamento:
A implosão...foi no coração.
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5 comentários:
Linda***
Foste tu que escreveste? Está...forte
Sim, linda, fui eu que escrevi...ontem não foi o melhor dos dias, lol...
Ao menos fez-me escrever! Não sei bem o que acahar disto, mas pronto...estou destreinada...
Escrever faz bem. Perigoso é quando as pessoas vêm ler e interpretam mal...
Não me lembres isso, que foi o que levou a que eu parasse de escrever...
gostei do poema =) e tens resposta no blog
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