Não quero ser mais uma.
Alguém perdido no espaço do ser.
Quero ser o infinito da vida,
Ir além do alcançável e visível.
Não quero ser mais uma.
O que é uma rosa, isolada num jardim,
Sem que possam apreciar a sua cor,
Deleite da fragrância que inunda o ar?
Não quero ser mais uma.
Ser esquecida como uma brisa outonal,
Que passa e é apreciada no momento
E depois...depois se desvanece no frio.
Não quero ser mais uma.
Quero ser o ser que sei que posso ser.
Valorizar a peça única, analisá-la,
Sem nunca alcançar o meu âmago.
Não quero ser mais uma,
Porque essa "uma" será esquecida.
Não nasci para ser esquecida...
Vim admirar o mundo e marcá-lo.
Não quero ser mais uma.
A ilusão do igual confunde os desatentos,
Faz parecer certo o errado e errado o certo.
Certo é ser diferente e afirmá-lo sem medo!
Quero ser eu, especial,
Sem ilusões, sem brevidade.
Deixar marcas nos corações.
Este é o verdadeiro desafio:
Marcar o mundo é marcar as pessoas.
Marca-me e eu marcar-te-ei.
Sausage gimbap (소세지 김밥)
Há 6 dias
3 comentários:
vais ter a tua marca, eu sei =)
saudades *
gostei essencialmente do final
"marca-me e eu marcar-te-ei"
qualquer homem ao ler isso sente-se inspirado. Encontraste a palavra exacta!
Gostei mto do que li
beijossss
http://leomandokilerdevagar.blogspot.com
P.S.: acabei de escrever e ainda estou a pensar no que li...
a historia não é real...eu não tenho uma filha a estudar na Holanda...
a forma da escrita é apenas um exercício auto-reflexivo de repensar a temporalidade na escrita. No meu outro blog o personagem Leo Mandoki escreve com a temporalidade clássica, são apenas histórias contadas
gosto de fazer ensaios de temporalidade na escrita
gosto da tua temporalidade no poema
beijosss
Leiria hj esteve com um dia horrível né?!!
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