Ver-me apenas como sou:
Carne, pecado, sal e água,
Pretérito mais-que-imperfeito.
Não serei a que não discute,
Não serei a que não falha,
Nem serei a que não cai.
Não peço perdão por isso.
Ruir será uma certeza,
Mas espero os teus braços
Para amparar uma queda
De outra forma aparatosa.
Sei que não terei sempre razão.
Não sou Deus, omnisciente.
Haverá alturas em que acertarei,
Outras onde me enganarei.
Não sou um anjo caído,
As aparências enganam.
Não há Bem sem Mal,
Não há Mal sem Bem.
Mas agarra-me aqui, agora.
Junto a ti, impede-me de cair!
Vê além dos defeitos, imperfeições.
Será que te atreves a amar-me?
05/10/08 Afal
2 comentários:
Eu simplesmente amo!
Ja te tinha dito..
Já te disse para publicares isso. Está À altura de muita coisa publicada por aí.
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