Agrilhoei as palavras.
Queimavam como ferro,
Magoavam como silvas,
Por isso, agrilhoei-as.
Agrilhoei as palavras.
Não as suportava mais,
Sussurrando ternura,
Gritando desprezo.
Agrilhoei as palavras.
Que mais podia fazer?
Libertá-las era perder,
Algo que nunca pertenceu.
Agrilhoei-as e, com elas,
Agrilhoei-te também a ti.
Para sempre preso
Às palavras por dizer.
23/02/12 Afal
Seaside lunch in my father’s hometown
Há 2 semanas
1 comentário:
Tens um selo rosinha só para ti à espera no meu blog. go visitate it :P http://arkangelicus.blogspot.com/2012/02/mais-um-selo-rosa.html
Enviar um comentário