terça-feira, setembro 22, 2009

Momento de Revolta

Não sei o que é que esperam de mim. Sinceramente, já nem sei o que pensam de mim. De inteligente e com vontade própria, passo a marionete?

Eu não sou um jogo, não sou uma bola de ténis para andar a servir ambos os lados de um mesmo campo! Parem de fazer de mim mensagem e mensageira! Tenho quase 23 anos e um cérebro, o qual me orgulho muito de saber usar, e todos vocês têm no mínimo o dobro da minha idade e, igualmente, um cérebro e uma boca. Se têm algo a dizer, ou a perguntar, façam-no vocês. Não tenho qualquer tipo de obrigação de o fazer em vosso lugar. Não sou um joguete que mexe à vossa vontade, nem vocês são deuses que tenham o poder de me subjugar aos vossos caprichos!

E para que saibam, eu sei tomar decisões relativas a mim e à minha vida, portanto, se algum dia voltar a falar com alguém com quem cortei relações é porque EU quis e não porque me disseram para o fazer. Se EU quiser respostas, EU faço as perguntas necessárias para as obter, não preciso que me digam para perguntar, muito menos perguntas que não quero fazer e cuja resposta não me interessa.

Brincar aos deuses mortais deve ser muito giro, mas não quando somos o pião no tabuleiro de jogo. Não quero a vossa posição de mortais imortais, quero apenas que deixem de me tentar vergar às vossas superiores vontades, que não me favorecem em nada, pelo contrário.

Guardem o vosso sadismo para os masoquistas, pois ambos saem a ganhar. A mim, dêem-se, sim, ao trabalho de me proporcionarem mecanismos de defesa contra o mundo e imbuírem-me de espírito crítico e capacidade de tomada de decisões, assim como saber seguir essas mesmas decisões. Mas a meu ver, já o fizeram há muito tempo, directa ou indirectamente.

Agora, deixem-me seguir o meu caminho. Sigam o vosso.

3 comentários:

Unknown disse...

O caminho que escolheres, contará com as minhas pegadas...alinhadas às tuas. Sempre.

pedro disse...

cheira me a resposta a alguem, hmmmm olha no post abaixo deixei um comentario e tens uma resposta no meu canto

Afal disse...

Mano, sempre juntos.

pedro, é resposta à minha mãe (num momento não habitual nela) e à minha família paterna. Há coisas difíceis de engolir.