Explosão

Hoje estou, definitivamente, em dia não.

Não consigo falar, estou rouca que se farta por causa do pó dos pinheiro. Logo eu que nunca tive alergia a nada, nem a esta coisa que empesta o ar mas que só se vê quando está em cima de uma qualquer superfície.

É a minha semana de intervenção no estágio. Agora façam as contas, somem um mais um: estágio+rouca = (só podia) desgraça.

Mas esperem porque ainda não acabou. Há um terceiro elemento nesta soma, ora pensem lá nesta conta maravilhosa: estágio+rouca+supervisão(!!!) = GRANDE desgraça.

Como se não bastasse, foi dia de psicomotricidade, no preciso sítio em que as crianças mal se apanham, parece que anda um bicho papão a correr atrás delas (traduzindo, não param quietas nem à força).

Conclusão, críticas, críticas e mais críticas, somos presas por ter cão e presas por não o ter. Somos presas por não irmos contra as regras da educadora. Somos presas por nos sentirem desmotivadas (porque as actividades não nos dizem nada e perdem sentido). Somos presas por muito mais coisas, mas não me apetece agora chatear-me a lembrar tudo.

Só sei que se isto fosse noutro contexto qualquer que não fosse estágio eu hoje tinha desistido. Fizeram-me sentir que não vale a pena o esforço.



E hoje a última coisa que eu quero ver, ler ou ouvir é que vou trabalhar num jardim ou numa creche, porque aí a minha resposta só vai ser esta: NÃO VOU! NÃO QUERO IR E NINGUÉM ME PODE OBRIGAR!