Estou irritada comigo mesma. Mas irritada a sério!
Anda uma pessoa descansada da vida, a pensar que seguiu o caminho que se escolheu seguir, não por decisão própria, compreenda-se, mas porque as coisas da vida assim o ditaram e, de repente, surges tu!
Sinceramente, tiras-me da minha rota. Não te posso ver, ouvir, nem ler ou ouvir o teu nome.
Não posso, simplesmente. Porque me tiras o fôlego. Porque há a sensação de algo que podia ter sido mas não foi. Porque no fundo, apesar de ter virado costas (por ser a única coisa inteligente a fazer), tu ficaste com um bocadinho de mim. O bocadinho que foi teu, mas que tu não quiseste.
Na verdade, compreendo, tu também não o pediste...
Só gostava de poder dizer que virei costas aos sentimentos e que o consegui fazer com sucesso. Mas isso não é verdade. Porque basta o encadeamento de sons que replica o teu nome, para me fazer desviar da minha rota e entrar numa rota de colisão, colapso, ou o que lhe quiseres chamar.
Mas sabes...eu sei que não é amor, não foi porque não quiseste. Se tivesses querido, um dia poderia ter vindo a ser amor.
Não...o que me continua a prender a ti é fascínio. É encontrar em ti todas as qualidades que procuro um dia num companheiro. É olhar para os teus defeitos como parte do todo, sem os quais não serias tu. Porque todos temos defeitos.
Eu sei, fascino-me muito facilmente. Mas não te tires o devido mérito: fascinas-me mais que a maioria das pessoas.
E sabes a melhor parte? Não vais ler este desabafo e, mesmo que o leias, nunca vais saber que é para ti.
Anda uma pessoa descansada da vida, a pensar que seguiu o caminho que se escolheu seguir, não por decisão própria, compreenda-se, mas porque as coisas da vida assim o ditaram e, de repente, surges tu!
Sinceramente, tiras-me da minha rota. Não te posso ver, ouvir, nem ler ou ouvir o teu nome.
Não posso, simplesmente. Porque me tiras o fôlego. Porque há a sensação de algo que podia ter sido mas não foi. Porque no fundo, apesar de ter virado costas (por ser a única coisa inteligente a fazer), tu ficaste com um bocadinho de mim. O bocadinho que foi teu, mas que tu não quiseste.
Na verdade, compreendo, tu também não o pediste...
Só gostava de poder dizer que virei costas aos sentimentos e que o consegui fazer com sucesso. Mas isso não é verdade. Porque basta o encadeamento de sons que replica o teu nome, para me fazer desviar da minha rota e entrar numa rota de colisão, colapso, ou o que lhe quiseres chamar.
Mas sabes...eu sei que não é amor, não foi porque não quiseste. Se tivesses querido, um dia poderia ter vindo a ser amor.
Não...o que me continua a prender a ti é fascínio. É encontrar em ti todas as qualidades que procuro um dia num companheiro. É olhar para os teus defeitos como parte do todo, sem os quais não serias tu. Porque todos temos defeitos.
Eu sei, fascino-me muito facilmente. Mas não te tires o devido mérito: fascinas-me mais que a maioria das pessoas.
E sabes a melhor parte? Não vais ler este desabafo e, mesmo que o leias, nunca vais saber que é para ti.
1 comentário:
Parece-me então que a raiva que sentes é culpa tua. Se tivesses revelado essa dádiva que fizeste de um pouco de ti a esse alguém, esse alguém saberia que a ele se enderessava este desabafo se por acaso o lesse, o que significaria que tinhas transmitido com sucesso a mensagem cujo tema teria sido "fascínio".
Se não mostras realmente o que queres não podes esperar tê-lo.
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