sexta-feira, março 14, 2008

Até uma outra vida

As perguntas que não são feitas, as incertezas, minam uma pessoa. Minam uma relação.

Para ti, morri por ter perguntado. Pergunto-me se preferirias que não tivesse perguntado, mas que tivesse ficado na incerteza. Pensei que era a sinceridade que tu querias. Acima de tudo.

Perguntar...pensei que era isso que as pessoas faziam quando tinham dúvidas.
Perguntar...até parece que te estava a acusar! Queria apenas que me dissesses "não", nem que depois juntasses "como é que te passa uma coisa dessas pela cabeça!", mas que tivesses dito "não", em vez de ficares na defensiva. Em vez de virares costas e desistir sem sequer olhar para trás.

Desiste de mim, se isso te faz sentir melhor. Desiste por eu ter uma dúvida, e por ser "grande" o suficiente para ta expor. Desiste de quem nunca desistiu de ti, e de quem te ia defender com unhas e dentes se tivesses dito apenas uma palavra. Desiste dos que estão ao teu lado. Desiste de todos, já agora!

Estou morta. "para ti, morri", palavras tuas.

Para mim, morri. Ninguém vive sem os órgãos vitais e tu eras um dos meus.



Nunca menti quando falei em eternidade. Seguir-te-ia até ao Inferno.

3 comentários:

Anónimo disse...

As coisas vao voltar ao lugar...
Ha coisas que ja se pertencem... e voces sao dessas coisas...
Calma...

Anónimo disse...

O coração morre.
A mente é a ligação entre a morte psicológica e a morte física.
Temos um dever moral com a nossa presença física.
Tens um dever moral para não deixar o físico sofrer pela morte do coração.

O mundo é grande, mas são as pequenas coisas que nos fazem continuar, sejam elas boas ou más...

Nobody's Bitcho disse...

Morrer... Suicidio (mesmo que psicológico)... palavras demasiado presentes...

Enfim.

Já ressuscitaste. É o que importa :)


Beijinhos grandes, almofadinha kida****