O que sinto é apenas o frio
Que ficou da tua ausência.
Nunca ficas tempo suficiente,
Segues como brisa ligeira
Que passa e não se prende.
Não quero que fiques, apenas
Preciso que não me ignores.
Ouve os meus chamamentos,
Não finjas que não os ouves
Não és assim tão selecto.
Tenho raiva de ti
Porque nunca me queres.
Queria gritar-te horrores,
Mas o teu pior castigo
Seria veres a minha alma.
Tenho o coração partido
Por ti ao longo dos anos.
A tua luta contra mim
É o meu castigo divino:
Prometeu sem coração.
15/12/06 Afal
Que ficou da tua ausência.
Nunca ficas tempo suficiente,
Segues como brisa ligeira
Que passa e não se prende.
Não quero que fiques, apenas
Preciso que não me ignores.
Ouve os meus chamamentos,
Não finjas que não os ouves
Não és assim tão selecto.
Tenho raiva de ti
Porque nunca me queres.
Queria gritar-te horrores,
Mas o teu pior castigo
Seria veres a minha alma.
Tenho o coração partido
Por ti ao longo dos anos.
A tua luta contra mim
É o meu castigo divino:
Prometeu sem coração.
15/12/06 Afal
1 comentário:
Gosto do que escreves e da maneira como escreves.
És sincera e dotada de uma capacidade rara de conseguir materializar em palavras os sentimentos que no momento em que escreves te atravessam o coração e a alma.
Ganhaste um leitor atento. Continua a escrever assim.
P.S.:Gostaria muito que visitasses o meu blog.
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