sábado, junho 24, 2006

Regra de Quatro

Ontem fiz algo que não fazia há muito tempo. Saí da net porque me apetecia ler e, no livro que eu queria despachar por ser improvável eu encontrar nele algo que me cativasse, encontrei algo que não sentia há muito tempo.
Um livro que me ensinou algumas coisas e que me fez perceber outras...no fundo, um livro que tinha algo a transmitir-me. Precisamente aquele que menos atenção me despertava...

Fiz uma maratona de leitura como não fazia há algum tempo. Das 20h às 2h li mais de metade do livro: 192 páginas. Não parece muito...já fiz muito melhor, talvez seja falta de hábito.

Entretanto...encontrei passagens que não podia deixar passar sem lhes dar o devido valor...

"A única coisa que as pessoas sabem de nós são as que nós as deixamos ver."
Quantas vezes eu penso que gostava de estar na pele das pessoas que lidam comigo no dia-a-dia...saber o que é que transmito às pessoas...não acho que seja muito :(

"A única coisa necessária para se ser feliz é amar o que é digno de amor, na medida certa. Não o dinheiro. Não os livros. As pessoas"
Esta atravessou-me como uma seta...revi-me tanto nas palavras que não podia deixar de decorar a página em que estavam... Eu amo os livros. Amo-os tanto que com nove anos já fazia na minha mente um plano de emergência em caso de incêndio...
Amo-os tanto que, ao ler este livro, me senti a rapariga que perdera o seu amado e o vê regressar entre as brumas. Estava ávida de leitura, como se estivesse num deserto há vários dias e tivesse subitamente encontrado um oásis...
Os livros são a minha vida, o que me mantém há tona, embora ao mesmo nível dos amigos...

"É melhor amares alguma coisa que te consiga retribuir o amor."
Tão cruelmente verdade...

E agora, desculpem a extensão do post, mas passei o dia a pensar nesta palavras...foi como o abrir das comportas.

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